A passada é uma sequência lógica de apoio do pé no chão. Faz-se em três fases distintas: a chegada ao solo, a transição e largada do solo. Esta sequência deve ser feita da forma mais fluida possível, procurando que o pé toque, permaneça e abandone o solo de forma suave, sem grandes impactos. Os impactos excessivos são identificáveis pelo som do pé a bater no solo, com o som da ‘martelada’ de cada vez que damos uma passada.
1- A chegada ao solo deve ser feita com o calcanhar, não com um grande impacto, mas de forma fluida. E por esta razão que a maior parte dos sapatos de corrida dispõem de sistemas de amortecimento mais desenvolvidos no calcanhar.
2- A fase de transição é muito curta, tão curta que a maior parte dos corredores nunca se apercebeu dela. É a fase de apoio e se for abreviada numa tentativa de melhorar o rendimento, poderá originar lesões como por exemplo a fascite plantar.
3- A largada do solo deve ser feita através da ponta do pé, geralmente através do dedo grande do pé. Aqui, o corredor deverá ter muito cuidado para não sair cedo ou tarde de mais. 135° é um bom ângulo de saída, mas isso, claro está, depende da técnica individual de cada um.
O tipo de terreno interessa?
Çlaro que sim! Diferentes tipos de terreno podem influenciar a técnica de corrida. E diferente correr em alcatrão, relva ou areia. Por norma, os terrenos de terra batida e relva são os que protegem melhor as articulações, uma vez que o tempo de contacto como o solo é maior e há maior distribuição das forças. A areia solta é boa para quem já tem um nível avançado e quer desenvolver a potencia muscular. Estrada e pista, pela estabilidade que apresentam, são os melhores tipos de solo para desenvolver a capacidade cardiovascular, uma vez que é possível correr em intensidades mais elevadas.
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