“Hoje é comum a ingestão de alimentos muito calóricos, ricos em gordura, sobretudo a saturada, e em amidos altamente refinados”, diz Madalena, nutricionista que presta serviços em várias clínicas de Lisboa (www.madalenamunoz.com). “De forma geral, faltam legumes, frutas, cereais integrais, leguminosas, peixe, e a água como bebida regular, além de actividade física suficiente e uma boa gestão do stress e do sono”, constata. Ou seja, a maioria das pessoas vai nadando num cocktail de factores de risco.
A boa notícia é que parte deles são contornáveis. Basta introduzir os alimentos acima referidos e “substituir o consumo de gorduras saturadas por insaturadas, como o azeite, e eliminar o consumo de gorduras trans; limitar o consumo de açúcares e de sal (sódio)”, explica a nutricionista e docente da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, Cláudia Viegas. Regras aparentemente básicas, e cada vez mais divulgadas, mas difíceis de seguir pela maioria da população. “Por um lado, a exploração comercial de alimentos saudáveis ainda não é feita de forma apelativa. Num café o que aparece em primeiro plano são os bolos e folhados, não o pão com queijo”, explica. “Por outro, o que sabemos a nível cognitivo nem sempre se concretiza de forma racional, já que os factores emocionais costumam prevalecer. E a comida está muito ligada a factores emocionais”.
Quer isto dizer que quem assalta frigorífico a cada dez minutos pode ser muito mais do que um simples glutão e estar a utilizar as tostas de queijo ou pastéis de nata para neutralizar emoções e substituir carências. A justificação é dada, em parte, pela ciência: segundo um estudo da Universidade de Oxford, Inglaterra, os alimentos gordurosos activam uma região cerebral que fornece sensações semelhantes às quando recebemos um carinho.
É URGENTE
DIMINUIR O
CONSUMO DE
GORDURAS
SATU RADAS,
AÇÚCARES E
SAL, ASSIM COMO
TODO O TIPO
DE ALIMENTOS
PROCESSADOS
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