SWISS BALL - CONTEXTO DE AULA DE GRUPO ( Continuação)

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2. CONDICIONANTES DO USO DA BOLA

2.1 DIFERENTES NIVEIS DE ALUNOS NA MESMA AULA


Este aspecto condiciona a forma de abordar a ensinar a aula. São necessárias sempre progressões nos exercícios. É necessário começar sempre pelo princípio, pela adaptação à bola em qualquer aula em que apareça um aluno novo. Temos que saber fazer isto sem prejudicar os alunos que já têm a fase de adaptação feita, isto é, temos que usar exercícios de adaptação com uma complexidade crescente. Mesmo os exercícios base devem poder ser sempre aperfeiçoados e sentidos como desafios para os alunos mais experientes.
Temos sempre que apresentar soluções e ter presentes as adaptações dos exercícios para vários tipos de desafios. As bases de controlo e de adaptação, de maior rigor técnico, devem ser passadas na primeira metade da aula quando o nível de cansaço dos alunos é menor e a sua atenção e capacidade de controlo é maior. No final podemos usar exercícios/movimentos mais complexos ou intensos. Neste momento a maioria dos alunos já trabalhou o suficiente mas alguns ainda podem ter estímulos adicionais. Quem estiver cansado, naturalmente (ou se for instruído para isso) vai parar.
Devemos sempre perguntar/identificar quem é novo na aula para podermos localizar facilmente os pontos de “socorro”. Devemos dar atenção aos mais novos da turma e antecipar sensações/adaptações pelas quais os alunos vão passar.

2.2. MEIO DE TRABALHO INSTÁVEL

Esta característica afugenta muita gente da aula. É muito importante apresentar os exercícios da adaptação no início de cada aula e mostrar como o corpo se pode adaptar mais facilmente à bola. Aumentar as bases de sustentação no início da aula e permitir ter as mãos como apoio suplementar. Não usar movimentos rápidos, jogar com os tempos da música, por exemplo.

2.3. MANTER A DINÂMICA DA AULA


A chave desta dinâmica está nas transições ou ligações entre os movimentos e posições na bola.
A dinâmica da aula depende também da utilização de progressões que levam a exercícios mais complexos, de forma que todos possam entender e acompanhar o que vai sendo feito. Temos que saber encontrar os movimentos base dos movimentos mais complexos onde queremos chegar. Devemos dar a opção de poder “parar” num determinado nível de complexidade do movimento enquanto os alunos mais avançados progridem para maiores níveis de complexidade.



2.4. SEGURANÇA ACIMA DE TUDO

— Não devemos comprometer a segurança da aula pela vontade de “inovar” e de “evoluir” na movimentação na bola. Uma queda da bola pode ter consequências muito negativas. A sensação de instabilidade e de descontrolo não permite aos alunos tirarem todos os benefícios da utilização da bola.

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