DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO – NUTRIÇÃO
Comemora-se HOJE dia 28 de Setembro o Dia Mundial do Coração, uma data instituída por todas as organizações que fazem parte da Federação Mundial do Coração, em mais de 1oo países. Este ano, o lema escolhido para assinalar a data é “Trabalhe o Seu Coração” e, nesse sentido, falámos com alguns especialistas para tentarmos perceber quais as principais medidas que devemos adoptar em prol da saúde do nosso coração, nomeadamente no que à alimentação diz respeito.
Comemora-se HOJE dia 28 de Setembro o Dia Mundial do Coração, uma data instituída por todas as organizações que fazem parte da Federação Mundial do Coração, em mais de 1oo países. Este ano, o lema escolhido para assinalar a data é “Trabalhe o Seu Coração” e, nesse sentido, falámos com alguns especialistas para tentarmos perceber quais as principais medidas que devemos adoptar em prol da saúde do nosso coração, nomeadamente no que à alimentação diz respeito.
Para o Professor Fernando de Pádua, cardiologista e presidente da Fundação a que deu o seu próprio nome, “nós somos o que comemos. Tal como qualquer outro motor o nosso coração precisa de ser alimentado para trabalhar, mas ao fornecermos energia ao nosso coração não o podemos fazer de qualquer forma, temos de nos alimentar de maneira a não prejudicar o resto do nosso organismo. E por isso que desaconselhamos totalmente as dietas nas quais alguns alimentos ou grupos de alimentos são completamente abolidos”. Corroborando esta ideia, a nutricionista Florbela Mendes acrescenta que “a dieta mais indicada para manter um coração saudável é uma dieta rica e equilibrada, que inclua todos os grupos de alimentos, privilegiando os produtos de origem vegetal e limitando o consumo de carne e de peixe”. São várias as doenças cardiovasculares directamente associadas a uma má alimentação, nomeadamente a aterosclerose, o enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral porque uma dieta rica em gorduras saturadas e em colesterol faz com que estas substanciam se depositem nas artérias e passem a fazer parte da circulação sanguínea. “Para além da qualidade dos alimentos que são dados ao nosso coração, há também que ter em atenção a sua quantidade.
“A dieta para um coração saudável tem de conter sempre pouca gordura saturada e ser rica em frutas e Legumes” Florbela Mendes - Se começamos a engordar, isso significa que estamos a dar mais energia ao coração do que aquela que ele necessita”, adianta Fernando de Pádua, acrescentando que “uma pessoa não deve pesar mais do que o número de centímetros que tem acima do metro, ou seja, se uma pessoa tiver um metro e sessenta centímetros não deve pesar mais de sessenta quilos”. Em termos nutricionais é importante não esquecer que uma alimentação equilibrada deve conter proteínas, hidratos de carbono e gorduras, privilegiando as gorduras boas, ou seja, as insaturadas (monoinsaturadas e polinsaturadas) e tentando abolir as más, também conhecidas por saturadas.
“A dieta para um coração saudável tem de conter sempre pouca gordura saturada e ser rica em frutas e legumes, porque têm poucas calorias e a vantagem de serem produtos extremamente ricos em vitaminas e fotoquímicos, que protegem o nosso organismo não só de doenças cardiovasculares, mas também de muitas outras”, refere a nutricionista Florbela Mendes, defendendo também o aumento do consumo de peixe em detrimento do consumo de carne.
“O tipo de peixe que se consome é relativamente indiferente. Tanto a carne como o peixe contêm uma proteína semelhante, a diferença está no tipo de gordura de ambos, uma vez que o peixe tem menos gordura do que a carne e a pouca gordura que contém é mais saudável. Em relação à carne devemos sempre preferir as carnes mais magras, ou seja, as de aves e as de partes específicas do porco, tais como o lombo ou a costeleta, tendo sempre o cuidado, em qualquer um dos casos, de retirar toda a gordura que se consiga ver. Quanto à carne de vaca, tem uma gordura mais suspeita, porque está espalhada dentro da fibra muscular do animal e é quase impossível de retirar”.
No que respeita aos temperos, Fernando de Pádua é peremptório, “a melhor gordura para temperar e cozinhar é o azeite, mas não nos podemos esquecer que este também faz, mal ao coração se for consumido em excesso”.
Por outro lado, “o sal não é um condimento essencial à nossa alimentação e, como tal, pode muito bem ser substituído pelas ervas aromáticas”. Fernando de Pádua vai mesmo mais longe. “Cada um de nós deve saber e poder recusar um prato que tenha sal. Essa é aliás uma questão pela qual nos estamos a bater e instituímos até a semana sem sal nos restaurantes. A ideia é que, se quando nos servem um café ele ainda não traz açúcar e cabe-nos a nós decidir se o queremos com açúcar ou não e em que quantidade, o mesmo se passe em relação ao - sal. Nem sequer deveria ser preciso colocar saleiros na mesa, se as pessoas quiserem colocar sal na sua refeição cabe-lhes a elas pedir que lhe tragam o sal, não pode ser um tempero imposto. Um bom gourmet gosta do sabor dos alimentos e esses não são possíveis de saborear quando temperados com sal”.
A alimentação tem de facto um peso - importante na saúde do coração, mas deve ser conciliada com outras·) práticas saudáveis, nomeadamente 3 com o exercício físico, o consumo - regrado de bebidas alcoólicas e a ) abolição do tabagismo..
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