Toda a fundamentação científica da relação sexo-saúde vai muito mais além do aspecto fisiológico. A actividade corporal implica acção, iniciativa, e um menor sentimento de incapacidade. Ter vergonha ou sentir-se mal no próprio corpo faz com que a pessoa se desligue do “ser físico”, comprometendo a função sexual. Fazer exercício retoma esse contacto, despertando o indivíduo para os sentimentos de desejo, necessidade, prazer e dor. No processo, faz com que se sinta mais sexy e atraente.
Voltemos aos estudos, o Electronical journal of Human Sexuality (www.ejhs.org) coloca abertamente a questão em “Desejo e Performance Sexual: será que o exercício e a forma física realmente importam?”.
Os três estudos apresentados parecem não deixar grande margem para dúvida. Quer seja um conjunto de 160 nadadores com mais de 40 anos (Krucoff & Krucoff, 2000), um grupo de idosos (Bortz & Wallace, 1999) ou 400 estudantes universitários (Penhollow & Young, 2004), todas as populações observadas revelam que o exercício físico regular é proporcional a uma actividade sexual mais frequente, saudável e satisfatória. No caso dos universitários, mais de 90% dos homens que declararam ter uma forma física “acima da média” classificaram o seu desejo e performance sexuais igualmente como “acima da média”. Independentemente do significado de “média”, em termos de sexualidade, certo é que quanto maior a frequência de exercício físico, maiores os valores de desejo e performance sexual.
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