Na Europa, estão disponíveis dois fármacos para tratar a obesidade, que devem ser utilizados com receita e acompanhamento médico:a sibutramina e o orlistat. Devem ambos fazer parte de um tratamento global, a par da terapia dietética e do aumento da actividade física.
São indicados em pessoas com um índice de massa corporal (IMC) superior a 27 e que apresentem outros problemas associados, como diabetes, hipertensão e dislipemias, ou com um IMC superior a 30, mesmo que não sofram esses distúrbios. Podem exercer efeitos secundários e interacções com outros medicamentos; daí a importância da vigilância médica e de um acompanhamento farmacêutico.A sibutramina é um anorexígeno que inibe a recaptação central de dois neurotransmissores, a serotonina e a noradrenalina, e produz saciedade. De igual modo, fomenta o gasto calórico por termogénese (produção de calor devido às reacções metabólicas), o que também contribui para a perda de peso. E aconselhável no caso dos grandes comilões ou para pessoas que estejam sempre a petiscar.
O orlistat inibe a lipase pancreática e aumenta, desse modo, a perda de triglicerídeos nas fezes, pelo que se consegue reduzir em cerca de 30 por cento a absorção de gorduras. Além de reduzir o peso corporal, também diminui o nível de colesterol mau e o risco de diabetes de tipo 2 nos adultos com uma alteração ná tolerância à glicose. Deve ser consumido às refeições, pois este fármaco não é absorvido: age no tubo digestivo.
É de salientar, como responsável técnico do Ginásio Corpóreo, que uma das formas de combate à obesidade é o aumento da actividade física.
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