Gordura - limite
Para a sua saúde, é tão negativo ter uma percentagem de gordura elevada como inferior aos limites aconselhados.
Não se esqueça do síndroma que surge quando as desportistas, na intenção de perder peso, deixam de ser menstruadas (amenorreia), apresentando osteoporose ou fragilidade óssea e desordens alimentares como a anorexia ou bulimia.
Quando a percentagem de gordura corporal desce para valores abaixo dos limites fisiológicos (menos de 1/0) produzem-se alterações hormonais e a menstruação desaparece, havendo o risco do surgimento de uma menopausa precoce. Este mecanismo de defesa dá-se de modo a evitar a gravidez em épocas de escassez dos alimentos. Quando a mãe não dispõe de gordura de reserva suficiente para alimentar um feto e manter o aleitamento a fecundação é impedida.
Nos homens, os valores baixos são perigosos para a saúde e também devem ser controlados. Reduzir a percentagem de gordura ao extremo está relacionado com desarranjos hormonais, alterações do comportamento, desidratação, fadiga crónica, susceptibilidade a lesões osteo-articulares, com a descida das defesas e com infecções frequentes.
Quando é que a gordura é demasiada?
Os especialistas começam a preocupar-se com a epidemia da obesidade a que estamos a assistir nos países ditos desenvolvidos.
O excesso de gordura está directamente relacionado com problemas de saúde e com doenças como:
• Aumento da tensão arterial
• Aumento dos níveis de colesterol total
• Aumento do colesterol LDL (mau)
• Aumento do risco de surgimento de doenças cardiovasculares
• Aumento do risco de sofrer de diabetes
• Endurecimento arterial
• Agravamento da osteoartrite
• Surgimento de coágulos no sangue e nas veias varicosas
• Desordens gastrointestinais
• Predisposição para alguns tipos de cancro
• Diminuição do tempo de reacção
• Perda do equilíbrio e da coordenação
• Maior susceptibilidade a infecções
• Diminuição da circulação
• Atraso na cicatrização e na cura de feridas
A culpa dos genes. A genética é sempre uma boa desculpa para se deitar no sofá a comer que nem uma “lontra” e esquecer os “pneus” com que já conta. Basta deitar as culpas aos progenitores que lhe passaram os “genes da gordura”... No entanto, nem tudo se deve à herança genética. Apesar de uma grande parte da sua composição corporal ser hereditária, a sua percentagem de gordura corporal depende mais do seu estilo de vida do que dos seus genes. E certo que há famílias que tendem a acumular mais gordura, enquanto outras são magrinhas por natureza.
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