A MAIOR PARTE DAS PRAIAS DO NOSSO PAÍS SÃO VIGIADAS, MAS, POR VEZES, PODE APETECER-LHE FREQUENTAR UMA MAIS ISOLADA E NUNCA ESTAMOS LIVRES DE SITUAÇÕES INESPERADAS! POR ISSO, ENSINAMOS-LHE AQUI A SOCORRER ALGUÉM EM APUROS.
01- AFASTE A VÍTIMA DO PERIGO.
Retire a vítima da água na horizontal. E preciso ter em conta a possibilidade de traumatismo craniano, adverte Pedro Afonso, socorrista e tripulante de ambulância credenciado pelo INEM. Deite-a e verifique se está consciente, falando com ela. Se for preciso, pode beliscá-la ligeiramente. Se não houver reacção, chame de imediato uma ambulância.
02 - COLOQUE-SE AO SEU LADO E COM DOIS DEDOS NO QUEIXO (OU NUCA) E A OUTRA MÃO NA TESTA,
incline-lhe ligeiramente a cabeça para trás, com o queixo a apontar para cima, “de modo a abrir as vias respiratórias, porque pode haver obstrução provocada pela própria água ou outros objectos pessoais, como dentaduras ou aparelhos dentários”, explica Pedro Afonso. Esta manobra pode ser suficiente para que a vítima comece a respirar, mas caso isso não aconteça, “começa-se de imediato o Suporte Básico de Vida (ver passo 3), avança o socorrista.
03 - TAPE-LHE O NARIZ, CUBRA-LHE COMPLETAMENTE A BOCA COM A SUA E EXPIRE DUAS LUFADAS DE AR,
ao mesmo tempo que verifica o movimento do tórax. “Há aqui três coisas essenciais: ver, ouvir e sentir. Quando se efectuam as insuflações, é necessário olhar para o tórax, ouvir para ver se há ruídos e sentir a respiração da vítima junto à nossa face”, diz o mesmo especialista, acrescentado que você dispõe de cinco tentativas (cinco séries de duas insuflações) antes de iniciar as manobras de reanimação. Se o peito da vítima não se mexer, volte imediatamente à posição anterior, abrindo-lhe as vias respiratórias.
04 - DEPOIS DE DUAS INSPIRAÇÕES E EXPIRAÇOES COM EXITO, a vítima deverá mostrar sinais de que o sangue voltou a circular normalmente (espasmos, por exemplo). Se há circulação sanguínea, quer dizer que o coração bate. Volte ao passo três e repita-o até que a pessoa consiga respirar por si própria ou até chegar a ambulância.
05 - SENÃO HOUVER RESPOSTA DEPOIS DAS INSUFLAÇOES, “é necessário passar de imediato para as compressões cardíacas”, alerta Pedro Afonso. Com o dedo anelar siga a linha do diafragma da vitima. Pare ao centro (mais ou menos por cima das costelas), junte o dedo médio e o indicador e, exactamente por cima do indicador, coloque a sua mão esquerda sobre a direita e ambas no centro do peito da vítima. “É normal que durante as compressões se partam algumas costelas”, adianta o mesmo especialista. “Até obter resposta ou vir alguém, faça repetidamente, em ciclos de quatro, as duas insuflações e 15 com pressões, alternadamente”, aconselha o socorrista.
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